Há um tempo já venho pensando nisso. O que será que essa série tem para atrair gente de todas as idades, gêneros e gostos diferentes? A história é simples, fácil de entender, porém tem algo nesses livros que prede o leitor de uma maneira que só conseguem parar quando viram a ultima página.
Talvez o motivo seja a Katniss, a idealização da garota corajosa, confiante, decidida, mas ao mesmo tempo sensível e feminina. O tipo de garota que toda menina queria ser ou todo garoto gostaria de conhecer.
Ou talvez seja o Peeta, o menino bom, corajoso, apaixonado, disposto a dar sua vida pela vida de quem ele ama, que faz as meninas suspirarem.
Pode ser também, para os menos emocionais, que o interesse pela série seja pela realidade de vida de repressão que os personagens vivem, onde 12 distritos estão sob as ordens de uma entidade política superior que nos faz querer montar uma rebelião, nós mesmos, e derrubar o ditador tirano. E olha, isso tem acontecido bastante pelo mundo ultimamente.
Ou será que o que nos prende a trilogia é o moderno ‘reality show’, onde o maior desafio não é a convivência entre si, como somos acostumados a ver, e sim a luta interna que cada participante trava com as próprias emoções para não criar vínculos afetivos com os concorrentes, pois para ganhar o jogo e consequentemente viver, eles precisam eliminar de uma vez, mortalmente, seus adversários.
E talvez seja também, o motivo de gostarmos tanto, simplesmente essa mistura de sentimentos, emoções, histórias e personagens tão completos, tão reais para nós, tão diferentes entre si, que nos envolve, nos emociona, nos conquista.
A verdade é que, personagens e enredo, nas tiradas de ação ou cheias de emoção, todos nós, de alguma forma, nos identificamos com essas historias. Seja pela paixão ou pela coragem ou pelo desejo de ser livre, todos nós vivemos Jogos Vorazes!
Postado por Luu (Luciana)
0 comentários:
Postar um comentário